O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (19) que teve uma “excelente conversa” com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e que ambos discutiram os caminhos para um possível cessar-fogo no conflito com a Rússia.
A ligação ocorre em meio aos esforços diplomáticos liderados por Trump para buscar uma solução pacífica para a guerra, que já ultrapassa dois anos e provocou milhares de mortes e um rastro de destruição em território ucraniano.
“Tive uma conversa muito boa com o presidente Zelensky. Estamos muito no caminho certo. Queremos paz, e acho que podemos conseguir isso rapidamente”, afirmou Trump em coletiva à imprensa na Casa Branca.
Contato com Putin
No dia anterior, Trump também conversou por telefone com o presidente russo, Vladimir Putin, numa tentativa de construir pontes entre os dois lados do conflito. Embora os detalhes das conversas não tenham sido divulgados oficialmente, fontes ligadas ao governo americano afirmam que a Casa Branca enxerga “um momento favorável para avançar no diálogo”.
Papel ativo dos EUA
Desde que assumiu novamente a presidência, Trump tem adotado uma postura mais assertiva na política externa, prometendo usar sua influência pessoal para acelerar o fim de conflitos armados. A guerra entre Rússia e Ucrânia tem sido uma das prioridades do atual governo, tanto por seu impacto humanitário quanto pelas consequências geopolíticas e econômicas globais.
O presidente americano também ressaltou que os Estados Unidos não permitirão que a guerra se arraste indefinidamente e que “a diplomacia sempre será o melhor caminho”.
Reação internacional
Analistas veem a reaproximação entre Trump, Zelensky e Putin como um movimento estratégico importante. No entanto, especialistas alertam que as negociações ainda estão em estágio inicial e que a confiança entre as partes continua fragilizada, especialmente diante de recentes ataques e denúncias de violações de direitos humanos em áreas de conflito.
Enquanto isso, a comunidade internacional observa com cautela, mas com expectativa de que uma eventual mediação direta entre os líderes possa gerar avanços concretos rumo à paz.