O Conclave de 2025 teve início nesta quarta-feira (7), reunindo 133 cardeais na Capela Sistina, no Vaticano, para eleger o sucessor do Papa Francisco, falecido em 21 de abril aos 88 anos. A eleição ocorre sob o afresco “O Juízo Final”, de Michelangelo, e segue protocolos tradicionais da Igreja Católica.

    Para a eleição, é necessário que um candidato obtenha dois terços dos votos, o que equivale a 89 votos entre os cardeais presentes. As votações podem ocorrer até quatro vezes ao dia, e, caso não haja consenso após várias rodadas, medidas como pausas para oração são adotadas.

    O Colégio de Cardeais é composto por membros de 71 países, refletindo a diversidade da Igreja. Entre os eleitores, 34 são oriundos de territórios sob a responsabilidade do Dicastério para a Evangelização, incluindo regiões da África, Ásia, América e Oceania.

    Entre os nomes cotados para suceder Francisco estão:

    • Pietro Parolin (Itália): atual secretário de Estado do Vaticano, considerado um moderado e diplomata experiente.
    • Luis Antonio Tagle (Filipinas): prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, visto como um continuador das reformas de Francisco.
    • Matteo Zuppi (Itália): arcebispo de Bolonha e presidente da Conferência Episcopal Italiana, conhecido por seu trabalho social e diálogo inter-religioso.
    • Fridolin Ambongo (República Democrática do Congo): arcebispo de Kinshasa, representante da crescente influência da Igreja africana.
    • Peter Turkson (Gana): com longa trajetória na Cúria Romana, é conhecido por suas posições sobre justiça social.

    O Brasil está representado por sete cardeais eleitores:

    • Dom Odilo Scherer (São Paulo)
    • Dom Orani João Tempesta (Rio de Janeiro)
    • Dom João Braz de Aviz (Brasília)
    • Dom Leonardo Steiner (Manaus)
    • Dom Paulo Cezar Costa (Brasília)
    • Dom Jaime Spengler (Porto Alegre)
    • Dom Sérgio da Rocha (Salvador)

    A eleição do novo Papa será anunciada ao mundo com a tradicional fumaça branca, sinalizando que “Habemus Papam”. Até lá, a expectativa permanece entre os fiéis e observadores da Igreja Católica.

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