Levantamento mede percepção de quem poderia ser um bom presidente do Brasil nas próximas eleições

    Por Redação | Jovem Pan News Alagoas

    Uma pesquisa inédita do Instituto Ipespe revelou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), lideram o ranking de nomes que os brasileiros consideram como possíveis bons presidentes para as eleições de 2026.

    O levantamento não mediu intenção de voto, mas sim a imagem pública e o potencial de aceitação de cada nome. Os entrevistados responderam se acreditam que cada político seria ou não um bom presidente da República.

    De acordo com a pesquisa, 40% dos brasileiros afirmaram que Lula seria um bom presidente em um novo mandato, enquanto 57% disseram que ele não seria. O saldo, portanto, é negativo: –17 pontos percentuais.

    Já o governador paulista, Tarcísio de Freitas, aparece com 35% de avaliações positivas e 47% negativas, com saldo de –12 pontos percentuais. No entanto, a pesquisa mostra que 16% dos entrevistados afirmaram não conhecer Tarcísio o suficiente para opinar, o que revela um espaço relevante para crescimento da sua imagem em âmbito nacional.

    Outros nomes citados

    A pesquisa também analisou a percepção pública de outras figuras políticas, como o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o governador do Paraná, Ratinho Júnior. Todos tiveram desempenho inferior a Lula e Tarcísio, tanto em avaliação positiva quanto no nível de conhecimento entre os eleitores.

    Cenário de polarização segue aberto

    Embora o levantamento não indique preferências de voto, os dados reforçam que a disputa de 2026 deverá continuar polarizada, com Lula ainda ocupando posição de destaque, mesmo diante de elevada rejeição, e Tarcísio surgindo como um dos principais nomes da direita após a inelegibilidade de Jair Bolsonaro.

    A pesquisa do Ipespe foi realizada em março de 2025, com abrangência nacional e metodologia quantitativa, sendo uma das primeiras a avaliar exclusivamente a percepção sobre possíveis candidaturas para o próximo pleito presidencial.

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