O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reúne nesta quarta-feira (18) e deve elevar a taxa básica de juros de 13,25% para 14,25% ao ano, conforme a expectativa da maioria dos economistas do mercado financeiro.
Caso a projeção se confirme, a Selic alcançará seu nível mais alto desde agosto de 2006, durante o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando os juros estavam em 14,75% ao ano. Esse também será o quinto aumento consecutivo da taxa, que serve como referência para os juros praticados no país. O anúncio oficial está previsto para o fim da tarde.
A decisão do Banco Central visa conter a inflação em um cenário de economia aquecida. Ao elevar os juros, o Copom busca reduzir a demanda por crédito e desacelerar a atividade econômica para frear a alta dos preços.
Enquanto isso, nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed), banco central americano, também fará um anúncio sobre sua taxa de juros. A expectativa é que os juros sejam mantidos no intervalo de 4,25% a 4,50% ao ano. Os investidores acompanham com atenção os impactos das tarifas comerciais impostas pelo ex-presidente Donald Trump sobre a inflação e a economia do país.